E Agora ?
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Acelerador acha pistas do Bóson de Higgs ou a "partícula de Deus"
O Fermi National Accelerator Laboratory, em Illinois, Estados Unidos, estreitou as buscas pelo bóson de Higgs, a chamada Partícula de Deus.
O laboratório utilizou dados de seu acelerador de partículas Tevatron para aumentar a sensibilidade das buscas.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Etanol do Trigo ?
O trigo é um alimento milenar, largamente utilizado na alimentação ocidental há milhares de anos, mas ainda estão descobrindo novas utilidades para ele. Nessa era de busca por alternativas para combustíveis, qual não foi a surpresa de um instituto de biotecnologia de Kalundborg, Dinamarca, quando eles conseguiram fabricar etanol a partir da palha do trigo!
A produção desse novo tipo de etanol já passou da fase de testes, e a empresa dinamarquesa quer montar uma refinaria exclusivamente dedicada à produção do “Etanol de biomassa”. A grande vantagem da produção de Etanol a partir da palha de trigo é que não é necessário haver combustíveis fósseis (sim, geralmente a matéria-prima para o Etanol é a cana-de-açúcar, carro-chefe da produção brasileira, por exemplo, mas é preciso haver combustíveis fósseis durante a produção) no processo. A celulose do trigo, encontrada na molécula interna chamada Lignina, é o local de onde se extrai o etanol.
Para fornecer energia à própria refinaria, a empresa deu outra grande jogada de sustentabilidade: vão utilizar o vapor rejeitado da Asnaes, maior usina energética da Dinamarca, para colocar a sua própria em funcionamento. Essa “parceria” entre as duas usinas vai permitir com que se produza energia elétrica e combustível de etanol ao mesmo tempo, e de maneira limpa, já que os rejeitos poluentes de uma são usados como combustível para a outra. Nem todos os rejeitos poluentes serão utilizados, mas os especialistas falam em no mínimo 70% do aproveitamento desse material. Assim, será uma usina “quase neutra”, ambientalmente falando.
Dessa forma, o Etanol produzido poderá ser um eficiente substituto para a gasolina, que é mais poluente e está se tornando a cada dia mais cara, escassa e disputada. Além disso, a produção deixa Lignina (a fibra do trigo) sólida, que também é um combustível e pode substituir o carvão mineral, que tem as mesmas desvantagens de qualquer combustível fóssil.
Atualmente, essa refinaria dinamarquesa é a única em funcionamento no mundo usando a celulose (e sua produção é de 5,2 milhões de litros anuais – pouco perto do que se produz de outras fontes energéticas), mas três usinas nos Estados Unidos já fazem planos para adotar o mesmo método. Ao que parece, a crise energética que os ambientalistas previram, se existir, será amenizada
Retirado de Hypescience.
A produção desse novo tipo de etanol já passou da fase de testes, e a empresa dinamarquesa quer montar uma refinaria exclusivamente dedicada à produção do “Etanol de biomassa”. A grande vantagem da produção de Etanol a partir da palha de trigo é que não é necessário haver combustíveis fósseis (sim, geralmente a matéria-prima para o Etanol é a cana-de-açúcar, carro-chefe da produção brasileira, por exemplo, mas é preciso haver combustíveis fósseis durante a produção) no processo. A celulose do trigo, encontrada na molécula interna chamada Lignina, é o local de onde se extrai o etanol.
Para fornecer energia à própria refinaria, a empresa deu outra grande jogada de sustentabilidade: vão utilizar o vapor rejeitado da Asnaes, maior usina energética da Dinamarca, para colocar a sua própria em funcionamento. Essa “parceria” entre as duas usinas vai permitir com que se produza energia elétrica e combustível de etanol ao mesmo tempo, e de maneira limpa, já que os rejeitos poluentes de uma são usados como combustível para a outra. Nem todos os rejeitos poluentes serão utilizados, mas os especialistas falam em no mínimo 70% do aproveitamento desse material. Assim, será uma usina “quase neutra”, ambientalmente falando.
Dessa forma, o Etanol produzido poderá ser um eficiente substituto para a gasolina, que é mais poluente e está se tornando a cada dia mais cara, escassa e disputada. Além disso, a produção deixa Lignina (a fibra do trigo) sólida, que também é um combustível e pode substituir o carvão mineral, que tem as mesmas desvantagens de qualquer combustível fóssil.
Atualmente, essa refinaria dinamarquesa é a única em funcionamento no mundo usando a celulose (e sua produção é de 5,2 milhões de litros anuais – pouco perto do que se produz de outras fontes energéticas), mas três usinas nos Estados Unidos já fazem planos para adotar o mesmo método. Ao que parece, a crise energética que os ambientalistas previram, se existir, será amenizada
Retirado de Hypescience.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Salsicha .. Tem besouro e fumaça em pó ! Eca
COMPOSIÇÃO: carne mecanicamente separada de ave, pele e miúdos suínos (fígado, rins, coração), carne suína, gordura de ave, água, proteína texturizada de soja, amido (máx. 2%), sal, açúcar, alho. Estabilizante tripolifosfato de sódio, aroma de fumaça, glutamato monossódico, conservante nitrito de sódio, antioxidante eritorbato de sódio, corantes urucum e carmim de cochonilha.
Carne mecanicamente separada
No início, é o frango. Depois que a desossa manual tira o peito, a coxa e a sobrecoxa, o que sobrou vai para a prensagem mecânica. Ali é extraída a carne dentre os ossos, que sai da peneira em forma de pasta. Sem esse processo, boa parte da carne iria para o lixo. É nojento – e mais barato.
Pele e miúdos suínos
Se só tivesse carne, a salsicha seria dura e cara. A pele de porco cozida é fonte de proteína de gordura e de colágeno (uma gelatina que deixa a mistura macia). O coração dá cor à massa, já que é rico em mioglobina (o pigmento vermelho da carne). Já os outros componentes (fígado e rins) não têm função certa: servem mesmo para encher lingüiça, ou melhor, salsicha.
Água, proteína de soja e amido
Uma invenção brasileira. Para substituir parte da gordura, as indústrias nacionais usam água. Para reter essa água, é preciso adicionar proteína de soja e amido (fécula de mandioca). Essa soma reduz a quantidade de gordura – enquanto as salsichas estrangeiras têm até 30% de gordura, as nacionais levam de 20% a 22%.
Tripolifosfato de sódio
Coadjuvante do sal, ajuda a manter a gordura misturada à massa. A salsicha poderia passar sem o tripolifosfato: ele é prescindível do ponto de vista tecnológico e tem muito sódio – um problema para hipertensos. Por isso, é evitado na Alemanha e na Suíça.
Aroma de fumaça
É como comer fumaça em pó. A fábrica destila a fumaça na água, filtra as impurezas e seca a solução. O pó restante é acrescentado à massa, dando aquele sabor de defumado à lingüiça.
Corante de urucum
Usado como maquiagem por índios brasileiros, o urucum dá a cor da capa da salsicha. O Brasil usa urucum na salsicha porque, aqui, ela só vende se for colorida. Mas a lei proíbe urucum na parte interna – que poderia mascarar uma possível falta de carne.
Carmim de cochonilha (INS 120) (Besouro triturado)
Parece piada, mas esse corante é extraído da fêmea do Dactylopius coccus, um besouro que não mede mais de 5 milímetros. Secado ao sol e depois triturado, o besouro vira um corante vermelho usado em iogurtes, sorvetes, recheios de bolachas. O problema é juntar tantos insetos: para cada quilo do pigmento, vão 150 000 besouros!
Retirado do Blog das Moléculas
Molécula em forma de bola de futebol no espaço ..
Astrônomos detectaram as maiores moléculas já encontradas no espaço em uma nuvem de poeira cósmica ao redor de uma estrela. As moléculas têm a forma de bola de futebol e são formadas por átomos de carbono.
Descobertas há apenas 25 anos em experimentos de laboratório, essas moléculas, chamadas de fulerenos, consistem de 60 (C60) ou 70 (C70) átomos de carbono organizados na forma de uma esfera, alternando hexágonos e pentágonos.
Devido a sua estabilidade, esperava-se encontrar a molécula em estrelas bem desenvolvidas ricas em carbono. O elemento forneceria a matéria prima para a molécula, e sua estabilidade impediria sua quebra pela radiação interestelar.
Apesar da expectativa, ainda não haviam sido detectados fulerenos no espaço. Agora, um grupo de pesquisas liderado por Jan Cami, da Universidade de Western Ontario, no Canadá, detectou as moléculas usando o telescópio de infravermelho Spitzer da Nasa (agência espacial americana).
Em artigo publicado na revista "Science", Cami e sua equipe descrevem ter identificado a assinatura em infravermelho da molécula.
"[As moléculas] oscilam e vibram de várias maneiras e, ao fazerem isso, interagem com a luz infravermelha em comprimentos de onda bem específicos", disse Cami à "BBC News". Quando o telescópio detectou emissões nesses comprimentos de onda, Cami sabia que o sinal vinha de fulerenos.
Harry Kroto, professor da Universidade Estadual da Flórida e Nobel de física em 1996 pela descoberta dos fulerenos comemorou a descoberta. "Esse avanço entusiasmante fornece provas convincentes de que os fulerenos, como sempre suspeitei, existiram desde tempos imemoriais nos recantos escuros da nossa galáxia.
O sinal originou-se em uma estrela de Ara, no hemisfério celestial sul, a 6.500 anos-luz de distância.
Retirado da Folha Ciência Online
Descobertas há apenas 25 anos em experimentos de laboratório, essas moléculas, chamadas de fulerenos, consistem de 60 (C60) ou 70 (C70) átomos de carbono organizados na forma de uma esfera, alternando hexágonos e pentágonos.
Os fulerenos são uma terceira forma de carbono. As duas primeiras são grafite e diamante.
Apesar da expectativa, ainda não haviam sido detectados fulerenos no espaço. Agora, um grupo de pesquisas liderado por Jan Cami, da Universidade de Western Ontario, no Canadá, detectou as moléculas usando o telescópio de infravermelho Spitzer da Nasa (agência espacial americana).
Em artigo publicado na revista "Science", Cami e sua equipe descrevem ter identificado a assinatura em infravermelho da molécula.
"[As moléculas] oscilam e vibram de várias maneiras e, ao fazerem isso, interagem com a luz infravermelha em comprimentos de onda bem específicos", disse Cami à "BBC News". Quando o telescópio detectou emissões nesses comprimentos de onda, Cami sabia que o sinal vinha de fulerenos.
Harry Kroto, professor da Universidade Estadual da Flórida e Nobel de física em 1996 pela descoberta dos fulerenos comemorou a descoberta. "Esse avanço entusiasmante fornece provas convincentes de que os fulerenos, como sempre suspeitei, existiram desde tempos imemoriais nos recantos escuros da nossa galáxia.
O sinal originou-se em uma estrela de Ara, no hemisfério celestial sul, a 6.500 anos-luz de distância.
Retirado da Folha Ciência Online
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Aspirina: um velho medicamento com novos usos
A aspirina é uma substância sólida conhecida há mais de 100 anos. Seu nome químico é ácido acetilsalicílico (AAS) e, provavelmente, é o medicamento mais conhecido e mais vendido no mundo. Milhões de pessoas já se utilizaram da aspirina para diminuir dores e baixar a febre. Acontece que, nos últimos trinta anos, muitas pesquisas foram realizadas com a aspirina, tendo sido encontrados novos usos para esta droga centenária.
A história da aspirina começou há cerca de um século, quando o químico alemão Felix Hoffman pesquisava um medicamento para ser usado no tratamento da artrite, doença de seu pai. O objetivo dele era encontrar uma droga para substituir o salicilato de sódio, medicamento usado naquela época, mas que exigia grandes doses diárias e provocava irritação e fortes dores estomacais nos pacientes. Hoffman conseguiu preparar o ácido acetilsalicílico, que veio depois a ser chamado de aspirina. A nova droga tinha as mesmas propriedades do salicilato de sódio, conseguia melhorar a qualidade de vida dos portadores de artrite e gerava menos efeitos colaterais. Hoffman trabalhava na Bayer da Alemanha e seus superiores não aceitaram de imediato substituir o salicilato de sódio pela aspirina. Eles achavam inclusive que o novo medicamento não teria futuro.
Mas não foi o que aconteceu. No caso da artrite, a aspirina tornou-se rapidamente o medicamento mais usado no tratamento dessa doença, que ataca as juntas e o tecido conectivo do corpo humano, e se apresenta sob mais de 100 diferentes formas. A aspirina é o medicamento mais barato para combater este mal, inclusive em suas formas mais comuns: a osteoartrite e a artrite reumatóide.
Nos anos 1970, o cientista britânico John Vane observou que alguns tipos de ferimento eram acompanhados da liberação em nosso corpo de substâncias chamadas de prostaglandinas. Ele também percebeu que dois grupos delas provocavam febre e vermelhidão no local do ferimento (sinais de inflamação). Vane e colaboradores descobriram que a aspirina bloqueava a síntese de prostaglandinas, evitando a formação de plaquetas, que depois se transformavam em coágulos de sangue no corpo humano. Esses coágulos eram responsáveis pelo bloqueio do fluxo de sangue para o coração, resultando no ataque cardíaco. Assim, a aspirina evita a formação de coágulos e, portanto, pode impedir o infarto do miocárdio. A descoberta foi sensacional, uma vez que só nos EUA mais de um milhão de pessoas sofrem ataques cardíacos por ano e quase 50% delas acabam morrendo.
Muitos estudos foram realizados com a aspirina nos últimos 30 anos, envolvendo grupos de pessoas que pertenciam a três categorias: pessoas com doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares, pessoas em fase aguda de infarto e pessoas sadias. Nessas pesquisas, o uso da aspirina se mostrou de enorme importância na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Houve uma sensível diminuição no número de mortes e de infartos nos grupos considerados de risco.
Como a aspirina é um anticoagulante, há muitos trabalhos de pesquisa demonstrando que ela reduz o risco de trombose e de derrame cerebral. Como se sabe, a forma mais comum deste último ocorre quando os vasos sangüíneos que irrigam o cérebro com oxigênio e nutrientes são bloqueados por coágulos.
Alguns trabalhos mais recentes tentam comprovar que a aspirina inibe o crescimento de vários tipos de tumores: endometrial, esofágico, gástrico, pulmonar e colorretal. Há também perspectivas do uso de aspirina para prevenção e tratamento de doenças que atacam o cérebro como é o caso do mal de Alzheimer e de outras enfermidades degenerativas.
A FDA (Food and Drug Administration) dos EUA aprovou, em outubro de 1998, novas orientações para o uso da aspirina em pacientes com problemas reumáticos, cardiovasculares e cerebrovasculares. Ela é recomendada, em doses adequadas, para tratamento de homens e mulheres com isquemia cerebral, derrame cerebral, angina, infarto agudo de miocárdio e doenças reumáticas e vasculares em geral.
É importante observar, no entanto, que a aspirina pode gerar efeitos colaterais indesejáveis. Muitas pessoas não toleram a droga mesmo em baixas doses. A aspirina pode provocar dores estomacais, úlceras gástricas, diarréias, náuseas, sangramentos e hemorragias internas. Seu uso não é recomendado para quem possui problemas gástricos, renais ou biliares. Deve-se evitar também o uso indiscriminado, sem a devida prescrição médica.
Antonio Carlos Massabni
Instituto de Química – Araraquara - UNESP
A história da aspirina começou há cerca de um século, quando o químico alemão Felix Hoffman pesquisava um medicamento para ser usado no tratamento da artrite, doença de seu pai. O objetivo dele era encontrar uma droga para substituir o salicilato de sódio, medicamento usado naquela época, mas que exigia grandes doses diárias e provocava irritação e fortes dores estomacais nos pacientes. Hoffman conseguiu preparar o ácido acetilsalicílico, que veio depois a ser chamado de aspirina. A nova droga tinha as mesmas propriedades do salicilato de sódio, conseguia melhorar a qualidade de vida dos portadores de artrite e gerava menos efeitos colaterais. Hoffman trabalhava na Bayer da Alemanha e seus superiores não aceitaram de imediato substituir o salicilato de sódio pela aspirina. Eles achavam inclusive que o novo medicamento não teria futuro.
Mas não foi o que aconteceu. No caso da artrite, a aspirina tornou-se rapidamente o medicamento mais usado no tratamento dessa doença, que ataca as juntas e o tecido conectivo do corpo humano, e se apresenta sob mais de 100 diferentes formas. A aspirina é o medicamento mais barato para combater este mal, inclusive em suas formas mais comuns: a osteoartrite e a artrite reumatóide.
Nos anos 1970, o cientista britânico John Vane observou que alguns tipos de ferimento eram acompanhados da liberação em nosso corpo de substâncias chamadas de prostaglandinas. Ele também percebeu que dois grupos delas provocavam febre e vermelhidão no local do ferimento (sinais de inflamação). Vane e colaboradores descobriram que a aspirina bloqueava a síntese de prostaglandinas, evitando a formação de plaquetas, que depois se transformavam em coágulos de sangue no corpo humano. Esses coágulos eram responsáveis pelo bloqueio do fluxo de sangue para o coração, resultando no ataque cardíaco. Assim, a aspirina evita a formação de coágulos e, portanto, pode impedir o infarto do miocárdio. A descoberta foi sensacional, uma vez que só nos EUA mais de um milhão de pessoas sofrem ataques cardíacos por ano e quase 50% delas acabam morrendo.
Muitos estudos foram realizados com a aspirina nos últimos 30 anos, envolvendo grupos de pessoas que pertenciam a três categorias: pessoas com doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares, pessoas em fase aguda de infarto e pessoas sadias. Nessas pesquisas, o uso da aspirina se mostrou de enorme importância na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Houve uma sensível diminuição no número de mortes e de infartos nos grupos considerados de risco.
Como a aspirina é um anticoagulante, há muitos trabalhos de pesquisa demonstrando que ela reduz o risco de trombose e de derrame cerebral. Como se sabe, a forma mais comum deste último ocorre quando os vasos sangüíneos que irrigam o cérebro com oxigênio e nutrientes são bloqueados por coágulos.
Alguns trabalhos mais recentes tentam comprovar que a aspirina inibe o crescimento de vários tipos de tumores: endometrial, esofágico, gástrico, pulmonar e colorretal. Há também perspectivas do uso de aspirina para prevenção e tratamento de doenças que atacam o cérebro como é o caso do mal de Alzheimer e de outras enfermidades degenerativas.
A FDA (Food and Drug Administration) dos EUA aprovou, em outubro de 1998, novas orientações para o uso da aspirina em pacientes com problemas reumáticos, cardiovasculares e cerebrovasculares. Ela é recomendada, em doses adequadas, para tratamento de homens e mulheres com isquemia cerebral, derrame cerebral, angina, infarto agudo de miocárdio e doenças reumáticas e vasculares em geral.
É importante observar, no entanto, que a aspirina pode gerar efeitos colaterais indesejáveis. Muitas pessoas não toleram a droga mesmo em baixas doses. A aspirina pode provocar dores estomacais, úlceras gástricas, diarréias, náuseas, sangramentos e hemorragias internas. Seu uso não é recomendado para quem possui problemas gástricos, renais ou biliares. Deve-se evitar também o uso indiscriminado, sem a devida prescrição médica.
Antonio Carlos Massabni
Instituto de Química – Araraquara - UNESP
Grade de Programação Minicursos 2°sem. 2010 (CRQ IV)
Os minicursos são gratuitos. Poderão participar profissionais em situação regular no CRQ-IV, inclusive aqueles que solicitaram e obtiveram a dispensa do pagamento da anuidade. O interessado poderá participar de quantos minicursos desejar.
Serão abertas 40 vagas por evento, tendo participação assegurada aqueles que primeiro reservarem vaga. Recomenda-se que a reserva seja feita logo na abertura das inscrições, pois é comum as vagas se esgotarem rapidamente.
Após o preenchimento das 40 vagas, será aberta uma lista de espera. Se houver desistências, aqueles que estiverem na lista de espera serão contatados por telefone e deverão responder na hora se confirmam ou não a participação.
Os estudantes previamente cadastrados no Conselho também poderão participar. As inscrições recebidas desse público, porém, serão automaticamente colocadas na lista de espera. Serão chamados se houver desistências ou sobras de vagas.
A reserva deverá ser feita exclusivamente pelos telefones indicados na tabela. Não será possível fazer a reserva por e-mail, fax, pessoalmente ou fora dos períodos também indicados na tabela.
Maiores informações e tabela de cursos CLIQUE AQUI
Serão abertas 40 vagas por evento, tendo participação assegurada aqueles que primeiro reservarem vaga. Recomenda-se que a reserva seja feita logo na abertura das inscrições, pois é comum as vagas se esgotarem rapidamente.
Após o preenchimento das 40 vagas, será aberta uma lista de espera. Se houver desistências, aqueles que estiverem na lista de espera serão contatados por telefone e deverão responder na hora se confirmam ou não a participação.
Os estudantes previamente cadastrados no Conselho também poderão participar. As inscrições recebidas desse público, porém, serão automaticamente colocadas na lista de espera. Serão chamados se houver desistências ou sobras de vagas.
A reserva deverá ser feita exclusivamente pelos telefones indicados na tabela. Não será possível fazer a reserva por e-mail, fax, pessoalmente ou fora dos períodos também indicados na tabela.
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terça-feira, 20 de julho de 2010
FELIZ DIA DO AMIGO !!!!
Nossa amizade é como a ligação covalente,
sempre compartilhando alegrias, tristezas...
Nunca surgirá um radical, porque essa ligação jamais se quebrará!
Sei que em alguns momentos será necessário, ver,
analisar algo errado e balancear a equação,
buscando o equilíbrio químico entre a gente.
O meu coração para você, sempre será uma cadeia aberta,
onde você sempre terá o livre arbítrio
de fazer e decidir o que quiseres,
sem sufoco, cobranças(cadeia fechada).
Em determinadas situações haverá vários intrusos
que vão querer decompor a nossa amizade...
Como por exemplo, a Distólise:
Ocorre a decomposição devido a distância.
A Pirólise: quando a decomposição ocorre
devido o amigo pirar de tanta saudade...
Mas como a ligação que existe entre nós é de alma,
ponte de hidrogênio, é muito difícil ser quebrada!
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Sabonete Esfoliante: tira e repõe gordura !
Polietileno (puro plástico)
Sabe aquela areia do sabonete esfoliante? Não é areia, mas plástico, o mesmo de qualquer saco de supermercado. A diferença é que, na fórmula cosmética, ele está no formato em que é comercializado como matéria-prima: em grânulos.
Isetionato de sódio
Um dos principais componentes do sabonete, o isetionato tem propriedades detergentes. Separa do corpo as partículas de gordura muito finas. Por ter baixo poder de irritação, é o queridinho na fabricação de produtos hidratantes.
Cocoilisetionato de sódio
Sua função é a oposta do item anterior: depositar na pele uma camada de gordura, repondo a proteção natural do corpo e deixando a pele menos exposta à agressão dos detergentes presentes na fórmula.
Dióxido de titânio TiO2
No sabonete, o dióxido é o agente que opacifica o produto, ou seja: dá ao sabonete aquele aspecto branco cremoso. Junto ao óxido de zinco, é muito utilizado em protetores solares, pois os dois são capazes de barrar a radiação solar.
Óleo de semente de girassol
Usado em cremes vegetais, como a maionese, entra na fórmula do sabonete porque nutre e hidrata as células da pele.
Estearato de sódio
É o componente que forma o sabão. O estearato é um tensoativo, ou seja, mistura e dissolve a sujeira, o sebo e o suor da superfície da pele, para que sejam todos arrastados pela água ralo abaixo.
Retirado de: http://blogdasmoleculas.blogspot.com/
Sabe aquela areia do sabonete esfoliante? Não é areia, mas plástico, o mesmo de qualquer saco de supermercado. A diferença é que, na fórmula cosmética, ele está no formato em que é comercializado como matéria-prima: em grânulos.
Isetionato de sódio
Um dos principais componentes do sabonete, o isetionato tem propriedades detergentes. Separa do corpo as partículas de gordura muito finas. Por ter baixo poder de irritação, é o queridinho na fabricação de produtos hidratantes.
Cocoilisetionato de sódio
Sua função é a oposta do item anterior: depositar na pele uma camada de gordura, repondo a proteção natural do corpo e deixando a pele menos exposta à agressão dos detergentes presentes na fórmula.
Dióxido de titânio TiO2
No sabonete, o dióxido é o agente que opacifica o produto, ou seja: dá ao sabonete aquele aspecto branco cremoso. Junto ao óxido de zinco, é muito utilizado em protetores solares, pois os dois são capazes de barrar a radiação solar.
Óleo de semente de girassol
Usado em cremes vegetais, como a maionese, entra na fórmula do sabonete porque nutre e hidrata as células da pele.
Estearato de sódio
É o componente que forma o sabão. O estearato é um tensoativo, ou seja, mistura e dissolve a sujeira, o sebo e o suor da superfície da pele, para que sejam todos arrastados pela água ralo abaixo.
Retirado de: http://blogdasmoleculas.blogspot.com/
Katchup Natureba ?
COMPOSIÇÃO: polpa de tomate, vinagre, sal, espessantes (goma xantana e pectina) açúcar, conservantes (ácido sórbico e cloreto de cálcio).
Goma xantana (vem das bactérias)
Trata-se de meleca de bactérias. Esse carboidrato gelatinoso vem das bactérias Xanthomonas, uma praga que ataca verduras e a cana-de-açúcar, vivendo de sacarose. Na indústria, elas são criadas para virar uma gosma, que dá consistência a sucos, sorvetes, xaropes, cremes dentais. Também é usada em tintas de parede e até para lubrificar brocas de perfuração de petróleo.
Ácido sórbico
Sem ele, o ketchup ficaria com uma camada branca ou cinza em poucos dias. O ácido sórbico evita que apareçam bolores e leveduras em alimentos ácidos, como refrigerantes, iogurtes e maionese. Extraído da tramazeira, uma árvore que dá frutinhos vermelhos, é um dos conservantes mais eficientes e menos tóxicos que existem – faz menos mal que o sal de cozinha ou o vinagre.
Cloreto de cálcio (também usado no cimento)
Esconde do sabor a acidez do ketchup – mas não a elimina, já que a acidez inibe microorganismos. O cloreto de cálcio une os ingredientes, evitando que a água se separe da mistura. Fora da cozinha, aparece no extintor de incêndio e até em misturas de concreto, para reduzir o tempo de endurecimento do cimento. Na concentração usada em alimentos, não faz mal à saúde.
Pectina
Sabe aquela casca branca da laranja? Ela é cheia do polissacarídeo pectina, o principal componente da parede celular dos vegetais. Da casca da laranja e dos resíduos da polpa da maçã, se extrai o suco de pectina. Quando está em meios ácidos e doces, como o ketchup, esse suco deixa a massa cremosa, ajudando a goma xantana a tornar o resultado mais consistente.
Goma xantana (vem das bactérias)
Trata-se de meleca de bactérias. Esse carboidrato gelatinoso vem das bactérias Xanthomonas, uma praga que ataca verduras e a cana-de-açúcar, vivendo de sacarose. Na indústria, elas são criadas para virar uma gosma, que dá consistência a sucos, sorvetes, xaropes, cremes dentais. Também é usada em tintas de parede e até para lubrificar brocas de perfuração de petróleo.
Ácido sórbico
Sem ele, o ketchup ficaria com uma camada branca ou cinza em poucos dias. O ácido sórbico evita que apareçam bolores e leveduras em alimentos ácidos, como refrigerantes, iogurtes e maionese. Extraído da tramazeira, uma árvore que dá frutinhos vermelhos, é um dos conservantes mais eficientes e menos tóxicos que existem – faz menos mal que o sal de cozinha ou o vinagre.
Cloreto de cálcio (também usado no cimento)
Esconde do sabor a acidez do ketchup – mas não a elimina, já que a acidez inibe microorganismos. O cloreto de cálcio une os ingredientes, evitando que a água se separe da mistura. Fora da cozinha, aparece no extintor de incêndio e até em misturas de concreto, para reduzir o tempo de endurecimento do cimento. Na concentração usada em alimentos, não faz mal à saúde.
Pectina
Sabe aquela casca branca da laranja? Ela é cheia do polissacarídeo pectina, o principal componente da parede celular dos vegetais. Da casca da laranja e dos resíduos da polpa da maçã, se extrai o suco de pectina. Quando está em meios ácidos e doces, como o ketchup, esse suco deixa a massa cremosa, ajudando a goma xantana a tornar o resultado mais consistente.
Texto Aryane Cararo
Retirado de :
• http://blogdasmoleculas.blogspot.com/
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Energia do Hidrogênio ?
O hidrogênio é o elemento mais abundante no Universo e também o mais leve, sendo também o primeiro elemento da Tabela Periódica de Mendelev.
O átomo de hidrogênio tem apenas um próton e um elétron.
Muitas estrelas, cometas e planetas são feitos de hidrogênio ou contem grandes percentagens desse elemento. Acredita-se que o hidrogênio tenha sido o primeiro elemento na formação do Universo.
O hidrogênio quando coletado por forças gravitacionais pelas estrelas, ele é convertido em Hélio, por fusão nuclear, sendo esta conversão à fonte da energia solar e de todas as estrelas. O planeta Júpiter é constituído de hidrogênio sólido, líquido e gasoso.
Na terra, não existe o hidrogênio livre, ele está sempre associado aos outros elementos e para obtê-lo puro é necessário gastar energia de dissociação de uma fonte primária. Na figura abaixo vemos o fluxograma do hidrogênio, tomando-se por base a eletrólise da água.
Desde o momento em que se tornou evidente que os combustíveis fósseis não eram ilimitados e que cresceram as preocupações com meio ambiente, que, o interesse dos homens de ciência responsáveis pelo planejamento do futuro da terra, voltou-se para a potencialidade energética do sistema do hidrogênio, como substituto dos combustíveis fosseis.
Neste sistema que estamos focalizando, o hidrogênio não é uma fonte primaria de energia, mas, sim, uma forma intermediária, por isso não podemos nos referir a ele como uma fonte energética, ele é apenas um vetor energético, uma moeda energética.
Júlio Verne em seu livro A Ilha Misteriosa, já vislumbrava o papel do hidrogênio no futuro, "água decomposta em seus elementos constituintes... e decomposta sem duvida pela eletricidade... Acredito que a água será um dia usado como combustível, que o hidrogênio e o oxigênio que a constituem, usados juntos ou separados, fornecerão uma fonte inesgotável de calor e luz, com intensidade bem maior do que o carvão é capaz”.
O sistema energético do hidrogênio está esquematizado na figura abaixo, onde estão indicadas as várias possibilidades para a sua produção e uso numa sociedade industrial. A variedade de fontes, diversidade de métodos de produção, opções para armazenamento e distribuição, e o vasto espectro de usos finais possíveis do hidrogênio, permitem o desenvolvimento de um sistema energético muito flexível.
O hidrogênio como combustível universal tem uma particularidade que lhe é exclusiva, da sua queima resulta apenas água, da qual ele pode ser obtido, o que é muito importante do ponto de vista ecológico.
Deve-se frisar que eletricidade e hidrogênio são interconversíveis, seja usando-se a eletrólise da água, com eficiência de 60% ou células a combustível, o que contribui para aumentar a flexibilidade desse sistema energético.
A Economia do Hidrogênio
Pelos registros que se dispõem, a idéia de uma economia baseada na utilização do hidrogênio, surgiu em 1972 (época da cries energética) por proposição de D.P. Gregory, num Congresso em New York. A característica mais importante da Economia do Hidrogênio está na substituição de matérias-prima obtidas dos combustíveis fosseis, em diversos segmentos industriais, como na produção de fertilizantes, na siderurgia, na redução direta do minério Fe2 O3, para produção de ferro esponja.
No mesmo ano, W. Leeth Hauz, na Reunião da "American Chemical Society", sobre conversão de energia, propunha a utilização do hidrogênio como Eco-energia, considerando os problemas de poluição ambiental e o hidrogênio como forma de preservação do meio ambiente.
O hidrogênio como combustível universal tem uma particularidade que lhe é exclusiva, da sua queima resulta apenas água, da qual ele pode ser obtido, o que é muito importante do ponto de vista ecológico. Do ponto de vista da preservação de recursos energéticos, é inesgotável, sendo esta vantagem uma dádiva da natureza, principalmente nas regiões ou países bastante industrializados.
Eletrólise x Hidrelétrica
Os recursos hídricos brasileiros, bem como energias solares, eólicas, de marés, geotérmica e nuclear são compatíveis com um sistema energético baseado em hidrogênio eletricidade. Cada uma das fontes citadas pode contribuir de maneira diferente para amenizar o problema energético do país.
A grande vantagem do sistema conjugado (hidrogênio-eletricidade) é que pode acomodar grande quantidade de opções e conveniências regionais, sem ter que transformar a estrutura atual de distribuição e utilização final.
O Brasil recebeu a bênção de possuir o segundo hidro-potencial do mundo (255 mil MW) de grandes quedas, sem contar com 100 mil de mini-quedas, cujo potencial, facultará o atendimento das nossas necessidades em energia elétrica até meados do século XXI, quando aproveitadas as quedas da área norte da Amazônia e Territórios.
Nas usinas hidrelétricas, existem horários de demanda mais alta e horária de demanda baixa, ou seja, de menor consumo, que mesmo nos casos de turbinas ajustáveis, não aproveitam toda energia potencial da queda d'água, porque nessas horas, a água que passa e gera energia não consumida é potencial desperdiçado.
Estamos reformulando planos, visando aproveitar a parte ociosa para gerar hidrogênio por eletrólise, ficando essa produção, reduzida a um custo simbólico, pois o custo da energia hidrelétrica, gerada nas horas de ociosidade é praticamente nulo, já que está sendo desperdiçado, pois energia não consumida, jamais será aproveitada, por isso o hidrogênio seria produzido a custo mínimo, transportado por gasodutos construídos para gás natural, chegando ao consumidor enriquecendo o gás natural ou biogás, que teria maior poder calorífico.
Combustão do Hidrogênio
Quando duas moléculas de hidrogênio combinam-se com uma molécula de oxigênio, em presença de um agente ignidor, a reação é do tipo oxidante, exotérmica violenta, produzindo luz e calor intenso, gerando 28.890 kcal/kg e água vaporizada (PCI) e a liberação de tanta energia térmica, pode ser aproveitada de várias maneiras, sem preocupação com a poluição, pois o subproduto é novamente água. O hidrogênio pode ser também utilizado, para outras finalidades:
Industria alimentícia, na hidrogenação de gorduras.
Industria sabão em pó, na hidrosulfurização do óleo.
Industria química, para fertilizantes, amônia, etc.
Industria farmacêutica, auxilia processos específicos.
Industria de vidros, aumenta a temperatura de fusão.
Industria metalúrgica, redução de minérios e aço.
Dessulfuração de combustíveis retira enxofre.
Produzir energia elétrica em célula combustível.
Potencialidade do Brasil
O Brasil, segundo Marcus Zwanziger da Unicamp, já tem tecnologia suficiente para entrar na era do hidrogênio, sem pedir ou comprar "know-how" no exterior.
Na área de geração e armazenamento de hidrogênio, as inovações que foram introduzidas pela Unicamp, colocaram o Brasil em igualdade de condições com cinco ou seis países dos mais desenvolvidos nesse campo.
O hidrogênio pode ser obtido de várias formas:
Eletrólise da água..............................Unicamp
Decomposição da amônia..........................Unicamp
Decomposição de metanol.........................Japão
Reação de hidretos metálicos....................Unicamp
De ligas de ferro-titânio.......................Unicamp
De ligas de níquel-magnézio.....................Unicamp
Cloroplastos artificiais (Melvin Calvin)...Berkeley-USA
Bioenergia - Engenharia Genética.......C.Marchetti-USA
No Brasil, na Unicamp, já podem ser construídos eletrolizadores tipo tanque ou tipo filtro, para capacidade de produção até 100 Nm3/h. Experiências feitas na Unicamp foi obtido o hidrogênio a partir da amônia.
No Japão já foi obtido hidrogênio puro a partir do metanol misturado com água num reator tubular a temperatura de 280 a 300oC em presença de catalisadores específicos, verificando-se a seguinte reação:
CH3OH + H2O → CO2 + 3H2
Para uma unidade típica, produzindo 350Nm3/h, se faz necessário 240 Kg de metanol, 144 Kg de H2O (desmineralizada), 14 kW de energia elétrica DC e 7m3 de água para refrigeração do sistema.
Na área de Bioenergia o uso de cloroplastos artificiais desenvolvidos por Melvin, na Califórnia, galhas (nódulos) nas raízes do tipo Rhizobium podem ser conectadas a tubulações e por meio de bombas coletoras, retira-se o hidrogênio. Também Marchetti através de alterações de DNA e RNA, em carvalho, conseguiu produzir galhas, desde a dimensão de uma cabeça de alfinete, até o tamanho de uma bola de futebol, para produção de hidrogênio.
Vetor Energético do Hidrogênio
O hidrogênio, pela potencialidade que oferece, considerando a quantidade d'água da superfície do planeta terra, (326 bilhões de m3), pode ser considerado como vetor de energia de módulo infinito, se considerarmos que as reações são verdadeiras nos dois sentidos:
H2 + ½ O2 → H2O + 33.890 kcal/kg
H2O - 39,41 WDC -----> H2 + ½ O2 ( * )
(*) Considerando energia hidrelétrica ociosa.
Pelo seu potencial, pela ausência de ruídos ou resíduo poluente, pela facilidade de ser obtido e armazenado, o hidrogênio pode otimizar a eficiência das Usinas Termelétricas, utilizando hidrogênio gerado nas horas ociosas, para funcionar as turbinas a gás.
Célula à Combustível
A célula à combustível a hidrogênio produz eletricidade diretamente do combustível, através de processo eletroquímico, com eficiência de 90%. Essa eficiência pode ser obtida em sistema de potência, utilizando célula a combustível a hidrogênio com cogeração.
A tecnologia atual consiste de potência, com três subsistemas:
1 - Processamento do combustível convertendo-o a uma mistura gasosa, rica em hidrogênio.
2 - A célula converte a energia química da mistura em corrente contínua e energia térmica.
3 - O inversor transforma a corrente contínua em corrente alternada e a energia térmica gera vapor.
Bio-Energia
O cientista Melvin Calvin (Prêmio Nobel de Química de 1964), conhece as potencialidades em biomassas do Brasil, depois de várias visitas para pesquisas, divulga seus estudos sobre a Bio-Energia-Genética, focalizando "A arvore de Hidrogênio" (Rhizobium) de onde se pode colher o hidrogênio ou gás metano, de uma cavidade fechada, chamada galha, que pode ser esvaziada por meio de uma bomba, no circuito das reações químicas, produzidas pelas reações da fotossíntese, conforme descrito abaixo:
A galha provoca o inverso da fotossíntese e torna o hidrogênio ou metano, disponível em uma cavidade fechada que pode ser esvaziada com uma bomba coletora apropriada.
Hidrogênio , símbolo H, elemento gasoso reativo. Seu número atômico é 1 e pertence ao grupo 1 (ou IA) do sistema periódico.
Há três isótopos: hidrogênio simples, composto de um próton; deutério,( Deutério : isótopo de hidrogênio, estável e não radioativo, com uma massa atômica de 2,01363, cujo símbolo é D ou 2H. A água pesada (óxido de deutério, D2O) tem um ponto de ebulição de 101,42 °C e um ponto de congelamento de 3,81 °C. À temperatura ambiente, sua densidade é 10,79% maior do que a da água normal.
Junto com o trítio, o deutério, sob a forma de deuterino de lítio, é um componente essencial das armas de fusão nuclear.) Com um próton e um nêutron; e trítio, um isótopo radioativo e instável, que contém um próton e dois nêutrons.
É abundante no Sol e outras estrelas, sendo o elemento mais comum no Universo. Na Terra, o composto mais abundante e importante do hidrogênio é a água, H2O. É ainda parte essencial de todos os hidrocarbonetos e dos ácidos.
O hidrogênio reage com elementos não metálicos: com nitrogênio, formando amônia; com enxofre, ácido sulfídrico; com cloro, cloreto de hidrogênio, e com oxigênio para formar água. Combina-se ainda com certos metais, como sódio e lítio, formando hidretos. É empregado, em grandes quantidades, na elaboração do amoníaco e na síntese do álcool metílico. A hidrogenação também requer quantidades expressivas de hidrogênio.
Na natureza, são encontrados dois isótopos de hidrogênio: o hidrogênio normal ou leve e o hidrogênio pesado (deutério). O terceiro isótopo, o trítio, é radioativo, com uma vida média de 12,26 anos. Embora o trítio seja conhecido, sobretudo por seu papel na fusão nuclear, também é usado como traçador para estudar reações biológicas. O carbono tem três isótopos naturais: o carbono 12 constitui 98,89% do carbono natural e serve de padrão para a escala de massas atômicas; o carbono 13 é o único isótopo magnético do carbono e é usado em estudos estruturais de compostos que contêm este elemento; o carbono 14, produzido pelo bombardeio de nitrogênio com raios cósmicos, radioativos (com uma vida média de 5.760 anos), é empregado para datar objetos arqueológicos.
Retirado de:
• http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=23&id=245
O átomo de hidrogênio tem apenas um próton e um elétron.
Muitas estrelas, cometas e planetas são feitos de hidrogênio ou contem grandes percentagens desse elemento. Acredita-se que o hidrogênio tenha sido o primeiro elemento na formação do Universo.
O hidrogênio quando coletado por forças gravitacionais pelas estrelas, ele é convertido em Hélio, por fusão nuclear, sendo esta conversão à fonte da energia solar e de todas as estrelas. O planeta Júpiter é constituído de hidrogênio sólido, líquido e gasoso.
Na terra, não existe o hidrogênio livre, ele está sempre associado aos outros elementos e para obtê-lo puro é necessário gastar energia de dissociação de uma fonte primária. Na figura abaixo vemos o fluxograma do hidrogênio, tomando-se por base a eletrólise da água.
Desde o momento em que se tornou evidente que os combustíveis fósseis não eram ilimitados e que cresceram as preocupações com meio ambiente, que, o interesse dos homens de ciência responsáveis pelo planejamento do futuro da terra, voltou-se para a potencialidade energética do sistema do hidrogênio, como substituto dos combustíveis fosseis.
Neste sistema que estamos focalizando, o hidrogênio não é uma fonte primaria de energia, mas, sim, uma forma intermediária, por isso não podemos nos referir a ele como uma fonte energética, ele é apenas um vetor energético, uma moeda energética.
Júlio Verne em seu livro A Ilha Misteriosa, já vislumbrava o papel do hidrogênio no futuro, "água decomposta em seus elementos constituintes... e decomposta sem duvida pela eletricidade... Acredito que a água será um dia usado como combustível, que o hidrogênio e o oxigênio que a constituem, usados juntos ou separados, fornecerão uma fonte inesgotável de calor e luz, com intensidade bem maior do que o carvão é capaz”.
O sistema energético do hidrogênio está esquematizado na figura abaixo, onde estão indicadas as várias possibilidades para a sua produção e uso numa sociedade industrial. A variedade de fontes, diversidade de métodos de produção, opções para armazenamento e distribuição, e o vasto espectro de usos finais possíveis do hidrogênio, permitem o desenvolvimento de um sistema energético muito flexível.
O hidrogênio como combustível universal tem uma particularidade que lhe é exclusiva, da sua queima resulta apenas água, da qual ele pode ser obtido, o que é muito importante do ponto de vista ecológico.
Deve-se frisar que eletricidade e hidrogênio são interconversíveis, seja usando-se a eletrólise da água, com eficiência de 60% ou células a combustível, o que contribui para aumentar a flexibilidade desse sistema energético.
A Economia do Hidrogênio
Pelos registros que se dispõem, a idéia de uma economia baseada na utilização do hidrogênio, surgiu em 1972 (época da cries energética) por proposição de D.P. Gregory, num Congresso em New York. A característica mais importante da Economia do Hidrogênio está na substituição de matérias-prima obtidas dos combustíveis fosseis, em diversos segmentos industriais, como na produção de fertilizantes, na siderurgia, na redução direta do minério Fe2 O3, para produção de ferro esponja.
No mesmo ano, W. Leeth Hauz, na Reunião da "American Chemical Society", sobre conversão de energia, propunha a utilização do hidrogênio como Eco-energia, considerando os problemas de poluição ambiental e o hidrogênio como forma de preservação do meio ambiente.
O hidrogênio como combustível universal tem uma particularidade que lhe é exclusiva, da sua queima resulta apenas água, da qual ele pode ser obtido, o que é muito importante do ponto de vista ecológico. Do ponto de vista da preservação de recursos energéticos, é inesgotável, sendo esta vantagem uma dádiva da natureza, principalmente nas regiões ou países bastante industrializados.
Eletrólise x Hidrelétrica
Os recursos hídricos brasileiros, bem como energias solares, eólicas, de marés, geotérmica e nuclear são compatíveis com um sistema energético baseado em hidrogênio eletricidade. Cada uma das fontes citadas pode contribuir de maneira diferente para amenizar o problema energético do país.
A grande vantagem do sistema conjugado (hidrogênio-eletricidade) é que pode acomodar grande quantidade de opções e conveniências regionais, sem ter que transformar a estrutura atual de distribuição e utilização final.
O Brasil recebeu a bênção de possuir o segundo hidro-potencial do mundo (255 mil MW) de grandes quedas, sem contar com 100 mil de mini-quedas, cujo potencial, facultará o atendimento das nossas necessidades em energia elétrica até meados do século XXI, quando aproveitadas as quedas da área norte da Amazônia e Territórios.
Nas usinas hidrelétricas, existem horários de demanda mais alta e horária de demanda baixa, ou seja, de menor consumo, que mesmo nos casos de turbinas ajustáveis, não aproveitam toda energia potencial da queda d'água, porque nessas horas, a água que passa e gera energia não consumida é potencial desperdiçado.
Estamos reformulando planos, visando aproveitar a parte ociosa para gerar hidrogênio por eletrólise, ficando essa produção, reduzida a um custo simbólico, pois o custo da energia hidrelétrica, gerada nas horas de ociosidade é praticamente nulo, já que está sendo desperdiçado, pois energia não consumida, jamais será aproveitada, por isso o hidrogênio seria produzido a custo mínimo, transportado por gasodutos construídos para gás natural, chegando ao consumidor enriquecendo o gás natural ou biogás, que teria maior poder calorífico.
Combustão do Hidrogênio
Quando duas moléculas de hidrogênio combinam-se com uma molécula de oxigênio, em presença de um agente ignidor, a reação é do tipo oxidante, exotérmica violenta, produzindo luz e calor intenso, gerando 28.890 kcal/kg e água vaporizada (PCI) e a liberação de tanta energia térmica, pode ser aproveitada de várias maneiras, sem preocupação com a poluição, pois o subproduto é novamente água. O hidrogênio pode ser também utilizado, para outras finalidades:
Industria alimentícia, na hidrogenação de gorduras.
Industria sabão em pó, na hidrosulfurização do óleo.
Industria química, para fertilizantes, amônia, etc.
Industria farmacêutica, auxilia processos específicos.
Industria de vidros, aumenta a temperatura de fusão.
Industria metalúrgica, redução de minérios e aço.
Dessulfuração de combustíveis retira enxofre.
Produzir energia elétrica em célula combustível.
Potencialidade do Brasil
O Brasil, segundo Marcus Zwanziger da Unicamp, já tem tecnologia suficiente para entrar na era do hidrogênio, sem pedir ou comprar "know-how" no exterior.
Na área de geração e armazenamento de hidrogênio, as inovações que foram introduzidas pela Unicamp, colocaram o Brasil em igualdade de condições com cinco ou seis países dos mais desenvolvidos nesse campo.
O hidrogênio pode ser obtido de várias formas:
Eletrólise da água..............................Unicamp
Decomposição da amônia..........................Unicamp
Decomposição de metanol.........................Japão
Reação de hidretos metálicos....................Unicamp
De ligas de ferro-titânio.......................Unicamp
De ligas de níquel-magnézio.....................Unicamp
Cloroplastos artificiais (Melvin Calvin)...Berkeley-USA
Bioenergia - Engenharia Genética.......C.Marchetti-USA
No Brasil, na Unicamp, já podem ser construídos eletrolizadores tipo tanque ou tipo filtro, para capacidade de produção até 100 Nm3/h. Experiências feitas na Unicamp foi obtido o hidrogênio a partir da amônia.
No Japão já foi obtido hidrogênio puro a partir do metanol misturado com água num reator tubular a temperatura de 280 a 300oC em presença de catalisadores específicos, verificando-se a seguinte reação:
CH3OH + H2O → CO2 + 3H2
Para uma unidade típica, produzindo 350Nm3/h, se faz necessário 240 Kg de metanol, 144 Kg de H2O (desmineralizada), 14 kW de energia elétrica DC e 7m3 de água para refrigeração do sistema.
Na área de Bioenergia o uso de cloroplastos artificiais desenvolvidos por Melvin, na Califórnia, galhas (nódulos) nas raízes do tipo Rhizobium podem ser conectadas a tubulações e por meio de bombas coletoras, retira-se o hidrogênio. Também Marchetti através de alterações de DNA e RNA, em carvalho, conseguiu produzir galhas, desde a dimensão de uma cabeça de alfinete, até o tamanho de uma bola de futebol, para produção de hidrogênio.
Vetor Energético do Hidrogênio
O hidrogênio, pela potencialidade que oferece, considerando a quantidade d'água da superfície do planeta terra, (326 bilhões de m3), pode ser considerado como vetor de energia de módulo infinito, se considerarmos que as reações são verdadeiras nos dois sentidos:
H2 + ½ O2 → H2O + 33.890 kcal/kg
H2O - 39,41 WDC -----> H2 + ½ O2 ( * )
(*) Considerando energia hidrelétrica ociosa.
Pelo seu potencial, pela ausência de ruídos ou resíduo poluente, pela facilidade de ser obtido e armazenado, o hidrogênio pode otimizar a eficiência das Usinas Termelétricas, utilizando hidrogênio gerado nas horas ociosas, para funcionar as turbinas a gás.
Célula à Combustível
A célula à combustível a hidrogênio produz eletricidade diretamente do combustível, através de processo eletroquímico, com eficiência de 90%. Essa eficiência pode ser obtida em sistema de potência, utilizando célula a combustível a hidrogênio com cogeração.
A tecnologia atual consiste de potência, com três subsistemas:
1 - Processamento do combustível convertendo-o a uma mistura gasosa, rica em hidrogênio.
2 - A célula converte a energia química da mistura em corrente contínua e energia térmica.
3 - O inversor transforma a corrente contínua em corrente alternada e a energia térmica gera vapor.
Bio-Energia
O cientista Melvin Calvin (Prêmio Nobel de Química de 1964), conhece as potencialidades em biomassas do Brasil, depois de várias visitas para pesquisas, divulga seus estudos sobre a Bio-Energia-Genética, focalizando "A arvore de Hidrogênio" (Rhizobium) de onde se pode colher o hidrogênio ou gás metano, de uma cavidade fechada, chamada galha, que pode ser esvaziada por meio de uma bomba, no circuito das reações químicas, produzidas pelas reações da fotossíntese, conforme descrito abaixo:
A galha provoca o inverso da fotossíntese e torna o hidrogênio ou metano, disponível em uma cavidade fechada que pode ser esvaziada com uma bomba coletora apropriada.
Hidrogênio , símbolo H, elemento gasoso reativo. Seu número atômico é 1 e pertence ao grupo 1 (ou IA) do sistema periódico.
Há três isótopos: hidrogênio simples, composto de um próton; deutério,( Deutério : isótopo de hidrogênio, estável e não radioativo, com uma massa atômica de 2,01363, cujo símbolo é D ou 2H. A água pesada (óxido de deutério, D2O) tem um ponto de ebulição de 101,42 °C e um ponto de congelamento de 3,81 °C. À temperatura ambiente, sua densidade é 10,79% maior do que a da água normal.
Junto com o trítio, o deutério, sob a forma de deuterino de lítio, é um componente essencial das armas de fusão nuclear.) Com um próton e um nêutron; e trítio, um isótopo radioativo e instável, que contém um próton e dois nêutrons.
É abundante no Sol e outras estrelas, sendo o elemento mais comum no Universo. Na Terra, o composto mais abundante e importante do hidrogênio é a água, H2O. É ainda parte essencial de todos os hidrocarbonetos e dos ácidos.
O hidrogênio reage com elementos não metálicos: com nitrogênio, formando amônia; com enxofre, ácido sulfídrico; com cloro, cloreto de hidrogênio, e com oxigênio para formar água. Combina-se ainda com certos metais, como sódio e lítio, formando hidretos. É empregado, em grandes quantidades, na elaboração do amoníaco e na síntese do álcool metílico. A hidrogenação também requer quantidades expressivas de hidrogênio.
Na natureza, são encontrados dois isótopos de hidrogênio: o hidrogênio normal ou leve e o hidrogênio pesado (deutério). O terceiro isótopo, o trítio, é radioativo, com uma vida média de 12,26 anos. Embora o trítio seja conhecido, sobretudo por seu papel na fusão nuclear, também é usado como traçador para estudar reações biológicas. O carbono tem três isótopos naturais: o carbono 12 constitui 98,89% do carbono natural e serve de padrão para a escala de massas atômicas; o carbono 13 é o único isótopo magnético do carbono e é usado em estudos estruturais de compostos que contêm este elemento; o carbono 14, produzido pelo bombardeio de nitrogênio com raios cósmicos, radioativos (com uma vida média de 5.760 anos), é empregado para datar objetos arqueológicos.
Retirado de:
• http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=23&id=245
Água Régia dissolve ouro !
Água régia é o nome dado para a mistura de ácido nítrico e ácido clorídrico concentrados.
O Professor Martyn Poliakoff explica como esta mistura de ácidos consegue dissolver ouro! E como isso foi utilizado para dissolver uma medalha do Prêmio Nobel durante a Segunda Guerra Mundial.
Clique para ver o video !
O Professor Martyn Poliakoff explica como esta mistura de ácidos consegue dissolver ouro! E como isso foi utilizado para dissolver uma medalha do Prêmio Nobel durante a Segunda Guerra Mundial.
Clique para ver o video !
Cheiro de Livro Velho
Em estudo publicado na revista Analytical Chemistry, Matija Strlič e colegas verificaram que os compostos orgânicos voláteis presentes no odor de livro velho podem agir como importantes marcadores das condições de um livro.
Essas substâncias levam informações sobre o papel e demais partes o livro, dizem eles. Os métodos convencionais de análise de bibliotecas e materiais de arquivo envolvem a remoção de amostras do documento que, em seguida, são testadas com equipamentos de laboratório tradicional. Mas esta abordagem envolvia danos ao documento.
A nova técnica – uma abordagem chamada “degradômica de materiais” – analisa os gases emitidos pelos livros antigos e documentos sem alterar. Os cientistas “farejaram” 72 documentos históricos dos séculos 19 e 20. Assim identificaram 15 compostos orgânicos voláteis, que parecem bons candidatos como marcadores para controlar a degradação do papel, a fim de otimizar a sua preservação. O método também poderia ajudar a preservar outros artefatos históricos.
Os 15 compostos orgânicos voláteis mais abundantes encontrados nas amostras (cromatogramas) foram: ácido acético, benzaldeído, 1,3-butanodiona, butanol, decanal, 2,3-dihidrofurano, 2-etilhexanol, furfural, hexadecano, hexanal, metoxifeniloxima, nonanal, octanal, pentanal e undecano.
Retirado de:
• http://www.emsintese.com.br/2009/cheiro-de-livro-velho/#more-797
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Próton Menor ?
Artigo publicado na revista Nature desta semana foi comentado no Boletim da Agência FAPESP: na verdade, o próton é ainda menor do que se pensava.
O próton encolheu ?
Agência FAPESP – Um experimento feito há anos pelos físicos de partículas acaba de ser conduzido novamente. Mas, desta vez, o resultado foi inesperado, na contramão dos anteriores. Um grupo internacional mediu o tamanho do próton e verificou que o raio da partícula elementar é 4% menor do que se pensava. O estudo é o destaque da capa da edição desta quinta-feira (8/7) da revista Nature. De acordo com o artigo, o próton é 0,00000000000003 milímetro menor do que, pelo menos em teoria, deveria ser. A diferença é ínfima, mas a teoria em questão está longe disso. E o resultado pode implicar que ela, a eletrodinâmica quântica (QED, na sigla em inglês), seria falha. Justo ela, que foi chamada de “joia da física” por um de seus fundadores, o célebre físico norte-americano Richard Feynman.
A eletrodinâmica quântica basicamente descreve como a luz e a matéria interagem e é a primeira teoria em que se chegou a um bom acordo entre a mecânica quântica e a relatividade especial (publicada por Albert Einstein em 1905). A QED descreve matematicamente todos os fenômenos envolvendo partículas com carga elétrica que interagem por meio da troca de prótons e representa a contrapartida quântica da eletrodinâmica clássica, descrevendo a interação entre matéria e luz.
Encontrar uma diferença em uma das mais bem-sucedidas teorias produzidas pelo homem não estava nos planos dos físicos teóricos. “Trata-se de uma discrepância muito grave. Há algo seriamente errado em algum lugar”, disse Ingo Sick, da Universidade de Basel, na Suíça, à Nature.
Prótons são um dos constituintes essenciais de todos os núcleos atômicos e, portanto, da matéria. Junto com os nêutrons, formam o núcleo de todo átomo no Universo. Mas, apesar de sua onipresença, o próton continua misterioso para os cientistas. “Sabemos pouco de sua estrutura interna”, disse Randolf Pohl, do Instituto Max Planck de Óptica Quântica, na Alemanha, um dos autores do estudo. De longe, o próton parece como um pequeno ponto com carga positiva. Mas, ao ser observado de perto, vê-se que se trata de uma partícula muito mais complexa. Cada próton é composto de partículas fundamentais menores, chamadas quarks.
Cientistas podem medir o tamanho de um próton ao observar como um elétron interage com ele. Um único elétron orbitando um próton pode ocupar apenas determinados – e discretos – níveis de energia, os quais são descritos pelas leis da mecânica quântica. Alguns desses níveis de energia dependem em parte do tamanho do próton e, desde a década de 1960, os físicos têm feito centenas de medidas do tamanho da partícula, cada vez com maior precisão. As mais recentes estimativas, feitas por Sick e seu grupo, calcularam o raio do próton como tendo aproximadamente 0,8768 femtômetro [8,768.10-16 metro], ou menos da quadrilionésima parte de 1 metro.
Pohl e colegas chegaram a um valor menor, de 0,84184 femtômetro, ao usar um “primo” do elétron, o múon. Múons são cerca de 200 vezes mais pesados do que os elétrons, sendo portanto mais sensíveis ao tamanho do próton. Para medir o raio do próton por meio do uso do múon, os cientistas arremessaram múons em um acelerador de partículas em uma nuvem de hidrogênio. O núcleo do hidrogênio é formado por um único próton orbitado por um elétron. Eventualmente, um múon substitui um elétron, passando a orbitar o próton. Com o uso de lasers, o grupo conseguiu medir níveis de energia muônica relevante com extrema exatidão, verificando o raio 4% menor.
A diferença não é pequena como pode parecer. Na realidade, é tão grande que o grupo simplesmente ignorou os resultados encontrados em experimentos realizados em 2003 e em 2007. “Achávamos que os equipamentos usados então não eram bons o suficiente”, disse Pohl. O próton encolheu, mas aumentaram exponencialmente as dúvidas. “E agora? Não sei”, disse Sick. Ele não duvida do resultado, mas afirma não conhecer uma forma de torná-lo compatível com anos de medições anteriores. Uma possibilidade é que partículas desconhecidas estariam influindo na interação entre múon e próton. Tais partículas seriam as “superparceiras” das partículas existentes, como previsto pela teoria conhecida como supersimetria, que procura unificar todas as forças fundamentais da física, com exceção da gravidade.
Mas isso é apenas uma suposição. O que se sabe com certeza é que nos próximos meses os físicos de partículas estarão ocupados passando pente fino nas medições realizadas nas últimas décadas, de modo a tentar encontrar o que pode ter sido feito de errado nos experimentos, inclusive nesse mais recente. Ou, então, concluir que há realmente uma falha na eletrodinâmica quântica.
Randolf Pohl, Aldo Antognini, François Nez, Fernando D. Amaro, François Biraben, João M. R. Cardoso, Daniel S. Covita, Andreas Dax, Satish Dhawan, Luis M. P. Fernandes, Adolf Giesen, Thomas Graf, Theodor W. Hänsch, Paul Indelicato, Lucile Julien, Cheng-Yang Kao, Paul Knowles, Eric-Olivier Le Bigot, Yi-Wei Liu, José A. M. Lopes, Livia Ludhova, Cristina M. B. Monteiro, Françoise Mulhauser, Tobias Nebel, Paul Rabinowitz, Joaquim M. F. dos Santos, Lukas A. Schaller, Karsten Schuhmann, Catherine Schwob, David Taqqu, João F. C. A. Veloso, Franz Kottmann. The size of the próton. Nature, 2010, 466, 213-216. doi:10.1038/nature09250
Por essas razões, e outras, é que os prótons, apesar de serem tão pequenos, são tão importantes. Uma prova de que tamanho não é documento.
Retirado de : http://quipronat.wordpress.com/2010/07/08/o-proton-ainda-menor/
O próton encolheu ?
Agência FAPESP – Um experimento feito há anos pelos físicos de partículas acaba de ser conduzido novamente. Mas, desta vez, o resultado foi inesperado, na contramão dos anteriores. Um grupo internacional mediu o tamanho do próton e verificou que o raio da partícula elementar é 4% menor do que se pensava. O estudo é o destaque da capa da edição desta quinta-feira (8/7) da revista Nature. De acordo com o artigo, o próton é 0,00000000000003 milímetro menor do que, pelo menos em teoria, deveria ser. A diferença é ínfima, mas a teoria em questão está longe disso. E o resultado pode implicar que ela, a eletrodinâmica quântica (QED, na sigla em inglês), seria falha. Justo ela, que foi chamada de “joia da física” por um de seus fundadores, o célebre físico norte-americano Richard Feynman.
A eletrodinâmica quântica basicamente descreve como a luz e a matéria interagem e é a primeira teoria em que se chegou a um bom acordo entre a mecânica quântica e a relatividade especial (publicada por Albert Einstein em 1905). A QED descreve matematicamente todos os fenômenos envolvendo partículas com carga elétrica que interagem por meio da troca de prótons e representa a contrapartida quântica da eletrodinâmica clássica, descrevendo a interação entre matéria e luz.
Encontrar uma diferença em uma das mais bem-sucedidas teorias produzidas pelo homem não estava nos planos dos físicos teóricos. “Trata-se de uma discrepância muito grave. Há algo seriamente errado em algum lugar”, disse Ingo Sick, da Universidade de Basel, na Suíça, à Nature.
Prótons são um dos constituintes essenciais de todos os núcleos atômicos e, portanto, da matéria. Junto com os nêutrons, formam o núcleo de todo átomo no Universo. Mas, apesar de sua onipresença, o próton continua misterioso para os cientistas. “Sabemos pouco de sua estrutura interna”, disse Randolf Pohl, do Instituto Max Planck de Óptica Quântica, na Alemanha, um dos autores do estudo. De longe, o próton parece como um pequeno ponto com carga positiva. Mas, ao ser observado de perto, vê-se que se trata de uma partícula muito mais complexa. Cada próton é composto de partículas fundamentais menores, chamadas quarks.
Cientistas podem medir o tamanho de um próton ao observar como um elétron interage com ele. Um único elétron orbitando um próton pode ocupar apenas determinados – e discretos – níveis de energia, os quais são descritos pelas leis da mecânica quântica. Alguns desses níveis de energia dependem em parte do tamanho do próton e, desde a década de 1960, os físicos têm feito centenas de medidas do tamanho da partícula, cada vez com maior precisão. As mais recentes estimativas, feitas por Sick e seu grupo, calcularam o raio do próton como tendo aproximadamente 0,8768 femtômetro [8,768.10-16 metro], ou menos da quadrilionésima parte de 1 metro.
Pohl e colegas chegaram a um valor menor, de 0,84184 femtômetro, ao usar um “primo” do elétron, o múon. Múons são cerca de 200 vezes mais pesados do que os elétrons, sendo portanto mais sensíveis ao tamanho do próton. Para medir o raio do próton por meio do uso do múon, os cientistas arremessaram múons em um acelerador de partículas em uma nuvem de hidrogênio. O núcleo do hidrogênio é formado por um único próton orbitado por um elétron. Eventualmente, um múon substitui um elétron, passando a orbitar o próton. Com o uso de lasers, o grupo conseguiu medir níveis de energia muônica relevante com extrema exatidão, verificando o raio 4% menor.
A diferença não é pequena como pode parecer. Na realidade, é tão grande que o grupo simplesmente ignorou os resultados encontrados em experimentos realizados em 2003 e em 2007. “Achávamos que os equipamentos usados então não eram bons o suficiente”, disse Pohl. O próton encolheu, mas aumentaram exponencialmente as dúvidas. “E agora? Não sei”, disse Sick. Ele não duvida do resultado, mas afirma não conhecer uma forma de torná-lo compatível com anos de medições anteriores. Uma possibilidade é que partículas desconhecidas estariam influindo na interação entre múon e próton. Tais partículas seriam as “superparceiras” das partículas existentes, como previsto pela teoria conhecida como supersimetria, que procura unificar todas as forças fundamentais da física, com exceção da gravidade.
Mas isso é apenas uma suposição. O que se sabe com certeza é que nos próximos meses os físicos de partículas estarão ocupados passando pente fino nas medições realizadas nas últimas décadas, de modo a tentar encontrar o que pode ter sido feito de errado nos experimentos, inclusive nesse mais recente. Ou, então, concluir que há realmente uma falha na eletrodinâmica quântica.
Randolf Pohl, Aldo Antognini, François Nez, Fernando D. Amaro, François Biraben, João M. R. Cardoso, Daniel S. Covita, Andreas Dax, Satish Dhawan, Luis M. P. Fernandes, Adolf Giesen, Thomas Graf, Theodor W. Hänsch, Paul Indelicato, Lucile Julien, Cheng-Yang Kao, Paul Knowles, Eric-Olivier Le Bigot, Yi-Wei Liu, José A. M. Lopes, Livia Ludhova, Cristina M. B. Monteiro, Françoise Mulhauser, Tobias Nebel, Paul Rabinowitz, Joaquim M. F. dos Santos, Lukas A. Schaller, Karsten Schuhmann, Catherine Schwob, David Taqqu, João F. C. A. Veloso, Franz Kottmann. The size of the próton. Nature, 2010, 466, 213-216. doi:10.1038/nature09250
Por essas razões, e outras, é que os prótons, apesar de serem tão pequenos, são tão importantes. Uma prova de que tamanho não é documento.
Retirado de : http://quipronat.wordpress.com/2010/07/08/o-proton-ainda-menor/
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Linus Carl Pauling
Linus Pauling nasceu em Portland, Oregon, Estados Unidos da América, a 28 de fevereiro de 1901 e morreu aos 93 anos, em 20 de agosto de 1994, após uma brilhante carreira profissional, complementada por intensa atividade de cunho humanitário na sociedade civil.
Ele foi um dos maiores químicos de todos os tempos e certamente um cidadão muito importante neste século, pois foi a única pessoa a receber o famoso Prêmio Nobel por duas vezes, por motivos completamente diferentes.
Em 1954 ele recebeu o Prêmio Nobel de Química, principalmente pela obra A Natureza das Ligações Químicas, publicada em 1939, que colocou as bases da Ligação Covalente entre átomos, para formar as moléculas.
Depois, em 1962 recebeu o Prêmio Nobel da Paz por participar ativamente de manifestações contra testes nucleares, o uso de bombas atômicas como armas de guerra e a construção de usinas nucleares.
Ele estudou Química no Caltech, o famoso Instituto de Tecnologia da Califórnia e pesquisou e ensinou no próprio Caltech, na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara e em San Diego, na Universidade de Stanford em Palo Alto, Califórnia. Foi um pesquisador ativo até a sua morte, quando atuava como Diretor de Pesquisa no Instituto Linus Pauling de Ciências e Medicina, também em Palo Alto.
Pauling se interessava em entender, explicar e prever fenômenos, deixando a formulação matemática em segundo plano. Ele mesmo se dizia mais preocupado com as idéias do que com as fórmulas.
Em 1928 publicou um dos seus primeiros trabalhos associando as idéias sobre a estrutura do átomo com a noção de ressonância entre várias estruturas moleculares equivalentes e alternativas.
Nesta época, que precedeu a bomba atômica, estava começando a ser desenvolvido o modelo de átomo que conhecemos hoje – uma partícula com um núcleo, com carga elétrica positiva, contendo a maior quantidade de massa, rodeado por elétrons que são partículas de massa muito pequena e carga negativa. Cargas negativas dentro de um campo elétrico positivo não podem gerar um sistema estável devido à atração mútua. Ocorre que o átomo é estável porque os elétrons estão em níveis discretos de energia. Estes níveis são descritos matematicamente por funções de onda orbital, que partem do princípio de que o elétron tem comportamento dual, ora se comporta como partícula e ora como onda.
Quando os átomos interagem mais fortemente uns com os outros, podem formar ligações fortes, gerando grupos com identidade própria, bem estabelecida. Estes grupos são as chamadas moléculas.
Algumas moléculas surpreendiam os pesquisadores por apresentarem estabilidades e geometrias incompatíveis com os valores esperados.
Pauling publicou em 1931 o trabalho considerado por ele como o mais importante, propondo que, antes da ligação, os orbitais dos átomos fazem combinações, sofrendo alterações de geometria e de energia, gerando os orbitais híbridos, para então se ligarem e formarem as moléculas. Este modelo explicou de modo absolutamente claro a geometria das ligações dos compostos orgânicos, cujo principal componente é o átomo de carbono.
Orbitais de átomos de todos os elementos químicos podem sofrer hibridização mas o efeito é notável nos compostos orgânicos, importantes por seu papel nos processos ligados à vida.
Depois, Pauling continuou a explicar a formação das moléculas, começando pela mais simples, a molécula de hidrogênio, com apenas dois átomos, e generalizando para os demais casos. Estava sendo proposta a Teoria da Ligação de Valência, fundamental para o entendimento da formação, da estabilidade, do comportamento, etc, das moléculas e portanto das substâncias.
Pauling dedicou-se também a outros temas.
Por exemplo, na década de 50, ele ficou bastante intrigado com o fato do xenônio, um gás nobre, atuar como anestésico. Ele se perguntava: "Como o xenônio, que não reage quimicamente, que não forma nenhum composto conhecido, pode atuar como anestésico? O que faz de uma substância, um anestésico?" Pauling desenvolveu um modelo segundo o qual, no corpo à temperatura ambiente podem se formar microcristais do agente anestésico com cadeias de proteínas, através de interações do tipo Van der Waals, que podem ser fortalecidas pelas presença de íons no anestésico e de cadeias laterais eletricamente carregadas nas proteínas. Estes microcristais podem aprisionar elétrons, interferindo na transferência de impulsos elétricos que constituem a consciência e a memória efêmera.
Pauling também atuou na área de direitos humanos, posicionando-se contra o uso de armas nucleares e contra a construção de usinas nucleares. Em 1952, como ele se recusasse a denunciar companheiros de movimentos pacifistas, o governo americano negou-lhe passaporte para ir à Inglaterra participar de um Congresso sobre estruturas moleculares de proteínas, outro campo que também recebeu dele, importantes contribuições.
Ironicamente, ao mesmo tempo que nos Estados Unidos da América ele era acusado de ser comunista, na antiga União Soviética, 800 cientistas de renome se reuniram e afirmaram que as idéias de Pauling sobre a ressonância entre estruturas moleculares eram incompatíveis com o materialismo dialético e que nenhum patriota soviético usaria este modelo. Cinco anos depois, a aplicação da teoria foi liberada naquele país.
Com um trabalho tão vasto e importante, Pauling brincava e dizia que gostaria de ser lembrado como a pessoa que "descobriu a Vitamina C".
A Vitamina C foi descoberta por outro pesquisador, em 1927, mas em 1967, Pauling redescobriu-a, revelando a importância de terapias com base nela em processos infecciosos, como em gripes. Nos seus últimos anos de vida, publicou um trabalho relatando que concentrações significativas de Vitamina C podem impedir, in vitro, a duplicação do vírus HIV.
Linus Pauling é um gigante do nosso século e deve ser lembrado pelo seu desempenho magnífico como cidadão de seu tempo e pesquisador sério, mas ele foi, acima de tudo, um pensador. Ainda nos anos 50, ele foi confrontado com Van Vleck, que propos a Teoria de Orbitais Moleculares para explicar a formação das moléculas. Esta teoria tem sólida base matemática, enquanto que a Teoria de Pauling explica os fenômenos e depois procura as equações. Van Vleck afirmou: "eu nunca fiz um contribuição para a física que não pudesse ser obtida a partir de equações!", e Pauling respondeu: "eu nunca fiz uma contribuição que não viesse de uma nova idéia. Aí sim, eu procurava a equação que ajudasse a sustentar a idéia!"
Referência:
• http://www.cdcc.usp.br/quimica/galeria/pauling.html
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Abusar nas compras pode deixar o homem barrigudo e impotente
Meu pai já bem dizia que homem não combina com shopping, o que sempre deixou minha mãe naturalmente irritada. Mas ó, não é que ele estava certo? Pesquisadores estão dizendo que um componente químico – Bisphenol A (BPA) – encontrado em alguns recibos de compras pode causar o desequilíbrio hormonal masculino. Quem atesta é o urologista alemão Frank Sommer, que falou ao Daily Telegraph: “Substâncias como o BPA podem mudar o balanço dos hormônios sexuais nos homens, privilegiando o estrógeno. Em longo prazo, isso diminui o apetite sexual, faz a barriga crescer e tem efeitos negativos sobre a ereção e a potência”. Ou seja: comprar demais deixa o cara, além de pobre, barrigudo e impotente. Sex appeal lá em cima, né? O tal BPA (que serve para tornar a tinta visível em papéis termossensíveis) é absorvido quando o homem manuseia muitas notinhas e depois leva as mãos à boca ou mexe com comida (aparentemente, não tem efeitos negativos sobre a mulher). E a coisa é tão séria que a substância já foi banida no Canadá e em três estados dos EUA. Para a sorte dos casais de lá.
Referências.:
• Revista Superinteressante
Referências.:
• Revista Superinteressante
sábado, 3 de julho de 2010
Gilbert Newton Lewis - O Cara !
“... o fato é mais importante do que a teoria ...” – Lewis
Gilbert Newton Lewis foi provavelmente o maior e mais influente dos químicos americanos. Ao longo do século XIX, a Europa dominou a ciência, mas a primeira metade do século XX trouxe uma onda de pesquisas científicas que fez a América dar um passo à frente. Lewis influenciou esta revolução por ambos os seus ensinamentos e sua pesquisa. Durante sua carreira publicou mais de 150 papéis.
Lewis passou um ano no Brasil como o superintendente do Bureau de Pesos e Medidas antes de ingressar no corpo docente do MIT, onde ele encontrou um grupo de jovens, talentosos químicos interessados em fazer pesquisa. Nesses estudos, muito produtivos, Lewis incentivava os alunos a pensarem por si mesmos e afirmava a política do debate livre entre aluno e professor.
A maior parte de sua pesquisa está focada em termodinâmica e sua relação com o equilíbrio químico, a teoria da ligação dos pares de elétrons de átomos e moléculas, os isótopos (principalmente de deutério) e da interação da luz com a matéria.
TEORIA DE LEWIS PARA ÁCIDO-BASE
• Introdução
O conceito de Brönsted-Lowry é restrito em sua finalidade, pois limita a discussão do fenômeno ácido-base a reações de transferência de próton. Existem muitas reações que têm todas as características de reações ácido-base, mas não se ajustam à teoria de Brönsted-Lowry.
• Definições
Base é toda a espécie química que pode doar um par de elétrons para a formação de uma ligação covalente.
Ácido é toda a espécie química que pode aceitar um par de elétrons para formar uma ligação.
Veja o exemplo abaixo:
O NH3 funciona como base e o BF3 como ácido. Espécies químicas contendo elementos com camadas de valência incompletas, como o BF3 ou AlCl3, tendem a ser ácidos de Lewis, enquanto que espécies químicas ou íons que tenham pares de elétrons não compartilhados podem comportar-se como bases de Lewis. Quando a reação ácido-base ocorre, é formada uma ligação covalente dativa (coordenada).
A formação de uma espécie química pode ocorrer sem a interferência de qualquer quantidade de água, como é mostrado pela equação
Na2O(s) + SO3(g) → Na2SO4(s)
Conforme a definição de Lewis esta também é uma reação de neutralização entre uma base de Lewis (íon óxido) e um ácido de Lewis (trióxido de enxofre).
Nesse caso deve ocorrer um novo rearranjo eletrônico, pois o oxigênio se liga ao enxofre. Reações deste tipo são importantes na remoção de óxidos de enxofre dos gases produzidos pela combustão de combustíveis com alto teor de enxofre. A reação entre o Na2O e o SO3 mostra as limitações do conceito de Brönsted-Lowry porque nenhum próton está envolvido na reação.
• Reagentes Nucleófilos e Eletrófilos
Uma base de Lewis é uma espécie química que, em suas reações, procura um núcleo com o qual possa compartilhar um par de elétrons. Por isso é denominada nucleófilo (amiga do núcleo). Os ácidos de Lewis procuram espécies que tenham pares de elétrons com os quais possam se ligar, os ácidos de Lewis são denominados eletrófilos (amigo de elétrons).
AlCl3 + COCl2 → COCl+ + AlCl4-
O ÁTOMO CÚBICO DE LEWIS
Embora o modelo do átomo cúbico tenha sido logo abandonado em favor do modelo de mecânica quântica baseado na equação de Schrödinger, a teoria de Lewis é de interesse principalmente histórico e representou um passo importante para a compreensão da ligação química.
O artigo de 1916 de Lewis também introduziu o conceito de par de elétrons na ligação covalente e o que agora chamamos de estrutura de Lewis.
Ligações no modelo cúbico de átomo
Pois bem, saibam que o Sr. Gilbert N Lewis nunca falou em uma "regra do octeto". Essa ideia errônea foi propagada pela própria natureza da teoria de Lewis, nascida antes do surgimento da teoria quântica.
Ele baseou-se, principalmente, nas ideias de outro Químico, o Sr. Richard Abegg.
Este dizia que a diferença entre a valência positiva (número de cargas positivas) e a valência negativa (número de cargas negativas) era geralmente 8.
Em geral, para um determinado elemento químico (como o enxofre, por exemplo) a soma do valor absoluto da sua valência negativa (2- para enxofre em H2S) e sua mais elevada valência positiva (6+ de enxofre H2SO4) é geralmente igual a 8. (Exemplo da regra de Abegg, formulada em 1904).
Em 1916, o Sr. Gilbert N Lewis, publicou seu clássico trabalho "O átomo e a molécula", no qual explicita a noção de um átomo cúbico.
O átomo cúbico foi o primeiro modelo atômico no qual os elétrons estavam posicionados em oito cantos de um cubo em um átomo não-polar ou molécula. Esta teoria foi desenvolvida em 1902 por Gilbert N. Lewis e publicado em 1916 no famoso artigo "O átomo e a molécula", ele usou a teoria para explicar o fenômeno da valência.
A figura abaixo mostra as estruturas para os elementos da segunda linha da tabela periódica.
Ligações covalentes simples são formadas quando dois átomos compartilham uma aresta, como na estrutura C abaixo. Isso resulta na troca de dois elétrons. Ligações iônicas são formadas pela transferência de um elétron de um cubo para outro, sem compartilhar uma aresta (A). Um estado intermediário B, onde apenas um canto é compartilhado também foi postulada por Lewis.
O artigo de 1916 de Lewis também introduziu o conceito de par de elétrons na ligação covalente e o que agora chamamos de estrutura de Lewis.
Ligações no modelo cúbico de átomo
Pois bem, saibam que o Sr. Gilbert N Lewis nunca falou em uma "regra do octeto". Essa ideia errônea foi propagada pela própria natureza da teoria de Lewis, nascida antes do surgimento da teoria quântica.
Ele baseou-se, principalmente, nas ideias de outro Químico, o Sr. Richard Abegg.
Este dizia que a diferença entre a valência positiva (número de cargas positivas) e a valência negativa (número de cargas negativas) era geralmente 8.
Em geral, para um determinado elemento químico (como o enxofre, por exemplo) a soma do valor absoluto da sua valência negativa (2- para enxofre em H2S) e sua mais elevada valência positiva (6+ de enxofre H2SO4) é geralmente igual a 8. (Exemplo da regra de Abegg, formulada em 1904).
Em 1916, o Sr. Gilbert N Lewis, publicou seu clássico trabalho "O átomo e a molécula", no qual explicita a noção de um átomo cúbico.
O átomo cúbico foi o primeiro modelo atômico no qual os elétrons estavam posicionados em oito cantos de um cubo em um átomo não-polar ou molécula. Esta teoria foi desenvolvida em 1902 por Gilbert N. Lewis e publicado em 1916 no famoso artigo "O átomo e a molécula", ele usou a teoria para explicar o fenômeno da valência.
A figura abaixo mostra as estruturas para os elementos da segunda linha da tabela periódica.
Ligações covalentes simples são formadas quando dois átomos compartilham uma aresta, como na estrutura C abaixo. Isso resulta na troca de dois elétrons. Ligações iônicas são formadas pela transferência de um elétron de um cubo para outro, sem compartilhar uma aresta (A). Um estado intermediário B, onde apenas um canto é compartilhado também foi postulada por Lewis.
Ligações duplas são formadas pelo compartilhamento de uma face entre dois átomos cúbicos. Isto resulta no compartilhamento de quatro elétrons:
Como essa teoria teve o mérito de explicar a ligação covalente sem recorrer a conceitos complicados da mecânica quântica, foi logo aceito e é ensinado até hoje nas escolas. O problema é que ele falha em explicar compostos de Boro e/ou compostos que aceitam mais do que 8 elétrons na camada de valência.
Lewis sugeriu que os pares de elétrons em ligações atômicas têm uma atração especial, o que resulta em uma estrutura tetraédrica, como na próxima figura (a nova localização dos elétrons é representado pelos círculos pontilhados no meio das bordas grossas).
Isto permite a formação de um vínculo único, através da partilha de um vértice, uma ligação dupla, compartilhando uma aresta e uma tripla ligação através da partilha de uma face do cubo.
Ele também reproduz a rotação livre em torno de ligações simples e também a geometria tetraédrica do metano.
Referências:
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