quinta-feira, 16 de junho de 2011

Nanotecnologia, digitais - técnica CSI ;P

O trabalho da equipe de CSI pode se tornar bem mais fácil daqui para frente. Pesquisadores australianos anunciaram o desenvolvimento de uma revolucionária técnica para obter impressões digitais de locais hoje impossíveis.

O avanço no campo da ciência forense pode ajudar a resolver inúmeros casos de décadas atrás, já que com ele é possível identificar as impressões de praticamente qualquer superfície.

As técnicas tradicionais de recolha de impressões digitais são projetadas para detectar o suor das glândulas endócrinas na pele, o que é deixado em determinadas superfícies. No entanto, essas técnicas nem sempre são capazes de levantar uma impressão utilizável.

O método desenvolvido recentemente, por sua vez, emprega nanotecnologia para detectar vestígios de aminoácidos presentes no suor que ficam em superfícies muito tempo depois de o resto da impressão ter desaparecido.

A nova técnica é tão promissora que os pesquisadores acreditam que um dia os agentes policiais serão capazes de obter amostras mesmo que muito tempo depois do contato ter acontecido e a partir de qualquer superfície – até mesmo da pele humana

Fonte: HypeScience

Porque todos os objetos que brilham no escuro são verdes ?


Já reparou na cor daqueles adesivos que brilham no escuro e que as crianças adoram grudar no teto do quarto? Se não, observe: eles são sempre verdes. Além deles, diversos outros objetos feitos com material fosforescente, desde máscaras assustadoras a prêmios de redes de fast food, apresentam a mesma coloração. Afinal, por que tudo que brilha no escuro é verde?

Embora existam muitas cores que podem potencialmente ser usadas nos objetos descritos acima, a coloração esverdeada é de longe a mais popular e mais comum. Parte da razão é psicológica: por algum motivo, as pessoas acham mais aterrorizante casas mal-assombradas repletas de objetos verdes do que, digamos, azul ou amarelo. Esse fator se estende aos brinquedos também.

Mas a razão mais científica é que os itens fosforescentes, que absorvem energia (nesse caso a luz) e lentamente re-emitem essa energia, têm como base a mesma substância química: o sulfeto de zinco. Esse produto químico é geralmente misturado com outras substâncias que o tornam mais estável e versátil para utilização em tintas, plásticos e outros aplicativos.

O sulfeto de zinco não é tóxico, é relativamente barato de produzir (tornando-o perfeito para brinquedos de baixo custo) e, ao brilhar, exibe naturalmente a característica cor verde. Os fabricantes de brinquedos poderiam adicionar (e às vezes efetivamente o fazem) outras cores à base de sulfeto de zinco fosforescente. No entanto, o resultado é muitas vezes menos brilhante e menos durável que o original esverdeado

Fonte: HypeScience

Dois novos elementos na tabela periódica !


Após uma revisão de três anos feita por órgãos de química e física, dois novos elementos foram acrescentados à tabela periódica. Os elementos estão atualmente sem nome, mas já se sabe que ambos são altamente radioativos e existem durante menos de um segundo antes de decair em átomos mais leves.

A tabela periódica é a organização oficial de elementos conhecidos, organizados de acordo com suas propriedades e estrutura atômica.

A revisão foi realizada por um grupo de trabalho conjunto da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) e da União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP).

Nos últimos anos, houve várias reclamações por parte de laboratórios internacionais sobre a descoberta de novos elementos químicos nas posições 113, 114, 115, 116 e 118 na tabela periódica.

O grupo de trabalho concluiu que os elementos 114 e 116 preenchiam os critérios para a inclusão oficial na tabela. Os outros, por enquanto, ainda não.

Os novos elementos estão sendo provisoriamente chamados de ununquadium e ununhexium, mas os nomes finais ainda serão definidos.

A descoberta dos dois elementos foi creditada a equipes colaborativas dos laboratórios Joint Institute for Nuclear Research, em Dubna, Rússia e Lawrence Livermore National Laboratory, na Califórnia, Estados Unidos

Fonte: HypeScience

Água Oxigenada

A água oxigenada foi desenvolvida na década de 1920 por cientistas para conter problemas de infecções e gangrena em soldados em frente de batalha. A pesquisa buscava um produto barato, fácil de transportar e usar, que pudesse ser conservado de forma fácil e à temperatura ambiente, sem problemas colaterais. Durante a segunda guerra mundial, a redução no número de baixas e amputações foi tremenda, graças ao uso da água oxigenada.

Numa solução a 3%, é um dos mais potentes desinfetantes que existem. É pouco divulgada e pode-se entender porque. Um produto barato e simples de usar, concorre com outros desenvolvidos por laboratórios farmacêuticos e indústrias de desinfetantes domésticos e hospitalares.

Portanto, não há interesse comercial no seu uso em larga escala.
O que se pode fazer com água oxigenada :

  • Uma colher de sobremesa do produto usada para bochechos e mantido na boca por alguns minutos, mata todos os germes bucais, branqueando os dentes ! Cuspir após o bochecho.
  • Manter escovas de dentes numa solução de água oxigenada conserva as escovas livres de germes que causam gengivite e outros problemas bucais.
  • Um pouco de água oxigenada num pano desinfeta superfícies melhor do que qualquer outro produto. Excelente para usar em cozinhas e banheiros.
  • Tábuas de carne e outros utensílios são totalmente desinfetados após uso, com um pouco de água oxigenada. O produto mata qualquer bactéria ou germe, inclusive salmonela.
  • Passada nos pés, à noite, evita problemas de frieiras e outros fungos que causam os principais problemas nos pés, inclusive mau cheiro (chulé).
  • Passada em ferimentos (várias vezes ao dia) evita infecções e ajuda na cicatrização. Até casos de gangrena regrediram com o seu uso.
  • Numa mistura meio-a-meio com água pura, pode ser pingada no nariz em resfriados e sinusites. Esperar alguns instantes e assoar o nariz. Isso mata germes e outros microorganismos nocivos.
  • Um pouco de água oxigenada na água do banho ajuda a manter a pele saudável, podendo ser usada em casos de micoses e fungos.
  • Roupas que precisem desinfecção (lençóis, fraldas, etc.), ou aquelas em contato com secreções corporais e sangue, podem ser totalmente desinfetadas se ficarem de molho numa solução contendo água oxigenada antes da lavagem normal.
  • Certamente você encontrará outras formas de usar a água oxigenada em sua casa.

8 substancias cancerígenas ...

As autoridades de saúde dos Estados Unidos acrescentaram oito novas substâncias comumente utilizadas no dia a dia a um “relatório sobre substâncias cancerígenas”. O documento compila as substâncias que podem colocar a saúde das pessoas em maior risco ao deixá-las mais suscetíveis ao desenvolvento do câncer.
Dentre essas, o composto químico industrial formaldeído e uma substância botânica conhecida como ácido aristolóquico são listados como “cancerígenos conhecidos para humanos”, enquanto outras seis substâncias, incluindo certas fibras de vidro inalável e estireno, usado em isopor, são listados como substâncias “razoavelmente cancerígenas para o homem”.

O formaldeído, que já havia sido listado no relatório anterior, teve seu status atualizado para “conhecido agente cancerígeno” depois que se descobriu ser a causa de câncer nasal em ratos. Substância química incolor e inflamável, o formaldeído pode ser encontrado em uma ampla gama de produtos de plásticos, fibras sintéticas em produtos para alisamento de cabelo e acabamentos têxteis.

O ácido aristolóquico, por sua vez, é uma substância de ocorrência natural botânica e pode causar câncer do trato urinário e insuficiência renal permanente, segundo o relatório. É utilizado na medicina tradicional chinesa e em alguns medicamentos fitoterápicos para perda de peso.

Ainda de acordo com o relatório, a exposição ao captafol, ao carboneto de tungstênio-cobalto (em pó ou em metal), certas fibras de vidro inalável, nitrotolueno, riddelliine e estireno apresenta um “aumento significativo nas chances de desenvolver câncer”.

Fonte: HypeScience