E, além de resistentes, elas são minúsculas – seu tamanho varia entre 30 nanômetros e 2 microns (para você ter uma idéia, o cabelo humano mede 80 microns de largura). Nos testes, apenas superfícies com ponta de diamante foram capazes de fazer um arranhão no material.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Mais resistente que o Kevlar ..
domingo, 17 de outubro de 2010
A Colher que Some !!
O físico Sam Kean, batizou o seu livro sobre a tabela periódica de ´A colher que some´ [The Disappearing Spoon: And Other True Tales of Madness, Love, and the History of the World from the Periodic Table of the Elements], por causa de uma brincadeira que pode ser feita com o elemento gálio.
O metal gálio possui um ponto de fusão relativamente baixo, em torno de 29 oC, e pode tornar-se líquido até com o calor da mão. Então, uma colher feita com gálio poderia ´sumir´ quando colocada em uma xícara de chá quente. Na verdade ocorreria uma fusão do metal, resultando no metal líquido no fundo da xícara, inutilizando a bebida.
Outras formas de obter uma colher que possa ficar líquida em água quente é optar por ligas com baixo ponto de fusão, como por exemplo:
- Liga Fields, com 32,5% (em peso) de bismuto, 51% índio e 16,5% de estanho, com ponto de fusão de 62 oC.
- Liga Woods, com 50% bismuto, 26,7% chumbo, 13,3% estanho, e 10% cádmio (em peso), com ponto de fusão de 70 oC.
- Liga Rose 50% bismuto, 25–28% chumbo and 22–25% estanho, com ponto de fusão de 100 °C.
- Liga Fields, com 32,5% (em peso) de bismuto, 51% índio e 16,5% de estanho, com ponto de fusão de 62 oC.
- Liga Woods, com 50% bismuto, 26,7% chumbo, 13,3% estanho, e 10% cádmio (em peso), com ponto de fusão de 70 oC.
- Liga Rose 50% bismuto, 25–28% chumbo and 22–25% estanho, com ponto de fusão de 100 °C.
O problema com estas alternativas é que elas ou são caras ou são tóxicas. A presença de chumbo torna a liga tóxica e indesejável para uma brincadeira, e se for utilizar índio ou gálio teremos o problema do preço, pois estes elementos são caros.
CLIQUE AQUI e veja o vídeo !
sábado, 16 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
VAPOR METÁLICO RESSALTA BELEZA EM SP
Em setembro, lâmpadas de vapor metálico passaram a ser usadas na iluminação pública da cidade de São Paulo com uma finalidade bastante especial: valorizar prédios e construções históricas da cidade, sem distorcer as cores. Mais de cem lâmpadas deste tipo já iluminam a região do Teatro Municipal, Viaduto do Chá, Praça Ramos de Azevedo e locais próximos, substituindo as antigas, de vapor de sódio, que davam aparência amarelada à paisagem noturna.
De acordo com o gerente de produto
da OSRAM no Brasil, Ronald Leptich, a lâmpada de vapor metálico se diferencia da que utiliza vapor de mercúrio devido à presença de iodetos metálicos no interior do tubo de descarga. Daí a possibilidade de variação da coloração da lâmpada. Ela também é mais eficiente, já que conta com um revestimento de alumínio nas extremidades do tubo de descarga que reflete o calor gerado pela descarga para os eletrodos impedindo, assim, a condensação dos iodetos no interior do tubo, o que aumenta sua vida útil.
Leptich explica que esse tipo de lâmpada deve operar com um reator, que produz picos de alta tensão de até 5.000 V para a ignição. “Porém, há outras versões que dispõem de eletrodo auxiliar, assim como a lâmpada a vapor de mercúrio. Dessa forma, a geração de pulsos de alta tensão é desnecessária”.
O gerente da Osram - empresa registrada no CRQ-IV desde 1967 - informa que hoje a lâmpada de vapor metálico é uma das soluções mais versáteis do mercado de iluminação, já que pode ser utilizada em lojas, indústrias, estádios de futebol e até mesmo para fins residenciais.
Esta tecnologia, acrescenta, está disponível em potências de 10W até 1.800W e seu rendimento gira em torno de 100 lm/W, oferecendo o dobro de eficiência em relação às lâmpadas de mercúrio.
Quando utilizadas em sistemas de segurança, oferecem diferenciais importantes como a proteção das cores capturadas pelas câmeras. Além disso, proporcionam mais luz e menor consumo de energia elétrica quando comparadas a outros tipos de lâmpadas mais comumente utilizadas, como as mistas e halógenas.
LAMPADAS COM NOVA ILUMINAÇÃO - VIADUTO DO CHA |
LAMPADAS COM VAPOR DE SÓDIO - VIADUTO DO CHÁ REFERENCIAS: |
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Porque a cerveja congela se pegarmos no meio da garrafa?
É pura química. Afinal de contas, ninguém mandou agitar moléculas com essa sua mão boba
por Camila Monroe
A cerveja está lá, paradinha no freezer. Na pressa, você pega a garrafa de qualquer jeito, se esquecendo daquela aula de química em que o professor disse que, ao serem estimuladas por fatores como calor ou movimento, as moléculas de uma substância reagem. No caso da cerveja, elas reagem muito mal, passando de líquidas para sólidas, agitadas pela proximidade da mão de quem vai servir (ver quadro Exame do toque).
Claro, as garrafas de cerveja não são as únicas sujeitas ao congelamento instantâneo. Acontece que, diferentemente de sucos, refrigerantes ou mesmo latinhas de cerveja, elas costumam ser armazenadas em lugares que marcam menos de 0º - é essa exigência por uma loira tão gelada que a deixa sempre a perigo. Mas calma: não precisa começar a beber cerveja quente. É só lembrar de pegar a garrafa sempre pelo gargalo.
Entenda a pegada que congela a cerveja
1. Abaixo de zero
Se a cerveja é feita basicamente de água, deveria congelar em uma temperatura negativa, não? Ou aquele -5º do freezer do bar é só decoração? Calma, não estão enganando você. Acontece que, por ficarem paradinhas dentro da garrafa, as moléculas "esquecem" de virar cristais de gelo. Aí vem a sua mão quentinha para lembrá-las.
2. Mão boba
Quando você encosta na garrafa, sua mão esquenta o vidro, o que não é nada bom. Há duas opções melhores: pegar pelo gargalo, onde não há contato com o líquido, ou pela parte de baixo, onde o vidro mais grosso funciona como isolante, dificultando o congelamento.
3. Estupidamente gelada
O gás carbônico presente na cerveja se solta das paredes da garrafa, causando uma agitação interna. Um único cristal se forma, e vai dando origem a muitos outros, que originam outros... que transformarão toda a água em gelo. A saideira?
Fontes Luciano Horn, gerente corporativo de desenvolvimento de cerveja da AmBev, a Companhia de Bebidas das Américas.
por Camila Monroe
A cerveja está lá, paradinha no freezer. Na pressa, você pega a garrafa de qualquer jeito, se esquecendo daquela aula de química em que o professor disse que, ao serem estimuladas por fatores como calor ou movimento, as moléculas de uma substância reagem. No caso da cerveja, elas reagem muito mal, passando de líquidas para sólidas, agitadas pela proximidade da mão de quem vai servir (ver quadro Exame do toque).
Claro, as garrafas de cerveja não são as únicas sujeitas ao congelamento instantâneo. Acontece que, diferentemente de sucos, refrigerantes ou mesmo latinhas de cerveja, elas costumam ser armazenadas em lugares que marcam menos de 0º - é essa exigência por uma loira tão gelada que a deixa sempre a perigo. Mas calma: não precisa começar a beber cerveja quente. É só lembrar de pegar a garrafa sempre pelo gargalo.
Entenda a pegada que congela a cerveja
1. Abaixo de zero
Se a cerveja é feita basicamente de água, deveria congelar em uma temperatura negativa, não? Ou aquele -5º do freezer do bar é só decoração? Calma, não estão enganando você. Acontece que, por ficarem paradinhas dentro da garrafa, as moléculas "esquecem" de virar cristais de gelo. Aí vem a sua mão quentinha para lembrá-las.
2. Mão boba
Quando você encosta na garrafa, sua mão esquenta o vidro, o que não é nada bom. Há duas opções melhores: pegar pelo gargalo, onde não há contato com o líquido, ou pela parte de baixo, onde o vidro mais grosso funciona como isolante, dificultando o congelamento.
3. Estupidamente gelada
O gás carbônico presente na cerveja se solta das paredes da garrafa, causando uma agitação interna. Um único cristal se forma, e vai dando origem a muitos outros, que originam outros... que transformarão toda a água em gelo. A saideira?
Fontes Luciano Horn, gerente corporativo de desenvolvimento de cerveja da AmBev, a Companhia de Bebidas das Américas.
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