A molécula inclue uma substância chamada N-halamina, que já são largamente usadas – mas os pesquisadores da Universidade conseguiram desenvolver um novo tipo, conhecido como Cl-TMPM.
A temperatura ambiente, o Cl-TMPM é um óleo incolor – mas quando gotas da substância são colocadas em suspensão em uma emulsão à base d’água, esta emulsão pode ser misturada com a tinta.
Em testes com a tinta, as bactérias staphylococcus aureus foram mortas após 10 minutos em contato, enquanto as escherichia coli foram mortas após 5 minutos. Além disso, três meses após os cientistas aplicarem mofo nas superfícies com tinta convencional e com a nova tinta, na parede convencional a cobertura por mofo ficou em 100% da área, enquanto não houve crescimento do mofo na parede tratada.
O potencial antimicrobiano das novas tintas dura mais de um ano, segundo os cientistas. A potência pode ser medida através de um teste simples: quando a eficácia da tinta estiver acabando, ou após condições extremas, como uma inundação, basta repintar a parede, e com isso a superfície volta a ter eficácia contra os germes.
O estudo conclui que a tinta com a substância antimicrobiana tem “grande potencial” para uso residencial, comercial, industrial, para reduzir o risco de contaminação por micróbios.
Fonte: HypeScience